O cheiro, o gosto, o riso, o gozo.
De tanto se ter, já não é mais seu.
De tanto se querer, já não se sabe aonde fica.
As mãos, o lábio, a face, os olhos.
De tanto se olhar, já não se acha a saída.
De tanto se dar, já não se é mais nada.
O choro, o grito, o tapa, a cara.
De tanto se amar, o amor não existe?
De tanto tentar, o não tentar é bastante?
O fim, a rua, o beco, a ferida.
De tanto se seguir, não se pode voltar.
De tanto parar, já não se pode ir adiante.
(Texto: Bruno Souza)
De tanto se ter, já não é mais seu.
De tanto se querer, já não se sabe aonde fica.
As mãos, o lábio, a face, os olhos.
De tanto se olhar, já não se acha a saída.
De tanto se dar, já não se é mais nada.
O choro, o grito, o tapa, a cara.
De tanto se amar, o amor não existe?
De tanto tentar, o não tentar é bastante?
O fim, a rua, o beco, a ferida.
De tanto se seguir, não se pode voltar.
De tanto parar, já não se pode ir adiante.
(Texto: Bruno Souza)